Vou soltar, desprender
Queimar e deixar arder, deitar tudo a perder
Descalçar, destapar
Ver o fogo agigantar, ter o corpo a levitar
Vou sorrir, pressentir
A cabeça vai ruir, a razão vai desmentir
Bon vivant, guronsan
Deixo tudo para amanhã, terapia de divã
E deixo que as traças me comam no fundo do bolso
E deixo que as traças me comam no fundo do bolso
Sobretudo no meu corpo, quando tudo sabe a pouco
Quero um copo cheio que me diga que há mais um
Nunca mais tocar em nada que não saiba consertar