(Intro)
Para... não aponta essa arma na minha cabeça!
Já não tenho muito a dizer, essas noites andam tão frias...
Me olho no espelho, reflexo triste
Convivo com pessoas vazias
(Primeira Parte)
Nenhuma delas me entende
Corações que me bate, tortura
As vezes me dá uma tontura...
Se eu boto pra fora, dizem que é frescura
Me alimento na espera da cura
Chorando, escutando Bach
Consumindo minha saúde...
Meu quarto parece um bar
(Ponte)
Se amanhã for igual hoje, prefiro nem acordar
Me abro com a minha caneta, ela tem me feito chorar
Ela tem me feito confiar...
Se a realidade é minha, histórias não vão mudar
Eu tô me frustrando sempre, já pensei em desistir
Tô cansado de cair, mas aprendi a levantar!
(Segunda Parte)
Por isso que o jeito é escrever, ando ocupado, cansado de estudar
Minha memória me lembra que existe felicidade
Mas o eu lírico da minha mente está dizendo pra mim conformar
E quando eu estiver eu meu final
Talvez eu deixe uma carta de melancolia
Espero que alguém feliz encontre essa carta
E coloque em minha possível depressiva biografia
ODIN!