[Refrão: Emedeze6]
Na rua não se sabe quem é quem
Quanto você vale quanto você tem
Na rua na se quem é quem
Desacredita é bang, bang, bang
Na rua não se sabe quem é quem
Bondade que vai maldade que vem
Na rua não se sabe quem é quem
Desacredita é bang, bang, bang
[Verso 1: Sergio Estranho]
Mais um estranho na rua, normal
Um morto vivo em viagem astral
Não se sabe seu passado como era em outra vida
Não duvido da coragem dos loki que ainda duvida, peso de divida
A cruz de cada um, a luz do mesmo sol, missão na selva em prol
Ninguém te fez melhor, é tudo mesmo corre
Suor e sangue escorre pra que o petróleo jorre e voltaremos ao pó
Não quero prata ou ouro, nem ser pobre
Mas existe quem cobre não vão dizer
Senta ai e descobre, espere o dibre do sistema e desdobre
Só alma forte de alto calibre
Não teste a fé, não vai pensar que regras vão te proteger
Pisar no calo pode ser o pior que cê pode fazer
Nunca mais ouvir o galo ou ver o sol nascer
Hora do filme nos olhos dizendo quem é você
[Verso 2: Emedeze6]
Vim do vale das palavras entre aliens e magias
Onde o verbo se fez carne milagre a bruxaria
Mago do microfone, magro e com fome
No corre de vender meus discos pra matar minha fome
To no percurso, irmão, faço um esforço, jão
Cortei meu pulso perdi o pescoço a luz que busco
É um brilho fosco se tu lutas tu conquista
Se cair tenta de novo e vai carai
O retorno é de jedi, metamorfose kamikaze
Do urubu é um afro Samurai-x
O mal que vem não me afeta
Chacal do caos traz caos e também faz festa
Melhor calar sua boca, sua rima que não presta
Só faltou fazer careta pra animar a festa
Animador de festa?
Desenvolta seu talento se achar que isso presta
[Refrão: Emedeze6]
Na rua não se sabe quem é quem
Quanto você vale quanto você tem
Na rua na se quem é quem
Desacredita é bang, bang, bang
Na rua não se sabe quem é quem
Quanto você vale quanto você tem
Na rua na se quem é quem
Desacredita é bang, bang, bang
[Verso 3: Eloy Polemico]
Sigo Michio Kaku, no espaço o vácuo
Ciência aqui é um negro saindo do buraco
Eu só ouço as guias dos moleque
Tudo o que eu preciso pra não passar raiva com esses pé de brek
Recebi uma ligação de um mano
O irmão me disse: "escuta aqui, cê tá me sampleando"
E eu tô gostando dessa ideia
Minha malemolência vem dos tempos da barriga da veia
E não tem que ter dom, não
Tem que ter dólar, não amola
O jeito que eu canto, degola
É o jeito que eu ando e quem fecha comigo
O sorriso é maroto e meu ódio é fodido
Eu não sou teu amigo, eu devo alguns presentes
Meu pivete me cobra, tem vários pais ausentes
Meu rap é diferente, os vagabundo sente
Na rua é mema fita, aqui nóis tudo é transparente, yo
[Verso 4: Tadeu Msour]
É o Rancho e o Vale onde todas palavras cabem
Sem nenhum despancho, elegância de Pancho
Eu ando absorvendo o que só ando observando
Criei com 16 pra eternizar com seis, parque vitória, max16
Ceis dúvida dos fei que dispara palavra
Ataca, defende e te mostra a causa
Na rua são pessoas que vivem de passa e repassa
Eu sou do tempo das quermesse de quebrada
Ceis vivem no GTA, código, sustentação de palavra
Na rua é só bala e fita, GameShark não salva
Ando sem saldo preocupado e só música que alivia
Curo as dores de cabeça com compassos da batida
Verso bom aqui não é rima gastronômica
Expansão da mente a palavra é bubônica
Ligação iônica, polícia é irônica
Parlapatões para matar elementar
[Refrão: Emedeze6]
Na rua não se sabe quem é quem
Quanto você vale quanto você tem
Na rua na se quem é quem
Desacredita é bang, bang, bang
Na rua não se sabe quem é quem
Quanto você vale quanto você tem
Na rua na se quem é quem
Desacredita é bang, bang, bang