[Verso 1: Lucas Sang]
Seus raps são gelatinas o meu arcada dentária
Os dilacero com minhas linhas a cada dentada
Pastores não controlam a mim nem ao Coringa
Longe de manipulações não temos Papa na língua
Em assuntos pouco citados sou petróleo e vou a fundo
Me sinto em Ogle Planet, sou Alemundo
Não encontram minhas pegadas
A TV é um Pinóquio atual
E a cada mentira contada, crescem as polegadas
"Quem não deve não Teme", quero uma sessão sem PM
Eu e minha peixeira afiada catucando a garganta do temer
Deixa eu testar se arranha
Agora é você contra o poeta que tem a voz fanha
Minha vez de torturar, vamo ali
Torturação lírica, poética, nem masoquista ri
Minha mente é minha casa, entrar nela é difícil
Tenho cães no quintal, poupem seus fogos de artifício
Minha rima é míssil, mato um por um, eu juro
Sou exterminador e vocês tão sem futuro
Se fugir "eu estarei lá", tipo pai do Chris
E se tu duvidar, sairá infeliz
Esse beat é do jeitinho que eu quis
Minha mãe diz que em ambientes sujo me sinto feliz
Imundo tipo os canais de Recife e Olinda
Sang e Coringa, tão sujos que sobe até a catinga
[Refrão x2]
Noujentos, Noujentos, Noujentos, Noujentos
Noujentos, Noujentos, Noujentos, Noujentos
Sujeira 100%
[Verso 2: Coringa]
Cês não tem habilidade
Só se for pra dançar o creu
Muito menos dispo'
Se decompor pra ir pro céu
E queimar a porra toda
Swingado de Sodoma
Passei anos em coma
Voltei pra destruir Roma
Falsos imperadores
Eu vivo tipo Adriano
Camisa do Inter, no terno
Faço Milhão em 1 ano
Eu sou "noujento"... sobe o efeito de erva
VocÊs me lembram o Steve-O, pelo tanto que comem merda
Luccas Carlos na Universal
Se pá um rap gospel
Não entra na minha casa
Que a minha vida só tem ódio
Cês são funk ostentação
Nunca serão Olodum
Seu cristo tem olho azul
Entao não fala de Ogum
Sangue de faraó
Direto das catac*mbas
Blindado por Iemenja e chupa que é mac*mba
Sou nordeste, meto bronca e sigo com minha fé
Puta não corta minha onda, muito menos meu axé