INITIUM lyrics

by

Harold


[Verso 1]
Se eu subo para o palco eu não peço barulho...
Eu tinha-o de mais em casa
Aquilo que eu escrevo é aquilo que me rasga
Em cada piano do puto das Caldas
Aos poucos arranha-se a alma, vivemos a vida com calma
Terramotos e facas, armas, palavras, garras e marcas
Ou rimas e balas…
Lisboa até que algo me leve, Torino nos tempos de neve
Coisas num tempo tão breve... será, amor, que a vida nos serve?
Juras de voltar a tempo, volta para trás: para a estrada…
Sabor a pavor - eu sei-o de cor. e se estas paredes falassem…
Tapavas ouvidos. quantos comprimidos e nada
A avó está doente, o pai no trabalho
A mãe já não sabe o que é estar acordada
É madrugada e há fumo no quarto. eu não vejo rumo e estou farto
A voz está tão rouca, o pulso tão gasto
De volta de outro concerto não pago…
100 mãos no ar - não quero saber se há mãos no ar
Quero que ouças aquilo que eu falo
Escrever aquilo que nos tira o ar
100 mãos no ar - não quero saber se há mãos no ar
Gritar e matar, besta ao luar, selvagem de mais para o olhar...
Mostra-se a carne, apuro o olfacto
Treina-se o tacto para coisas maiores
De volta à cidade, de volta ao andar
De voltas às arenas do fim de nós
Silêncio é suspenso no ar, demência imersa na carne
Imensa maldade… deixa o tambor troar, até o tambor troar...

[Verso 2]
Se eu subo para o palco eu não peço barulho...
Eu tinha-o de mais em casa
Aquilo que eu escrevo é aquilo que me rasga
Em cada piano do puto das Caldas
Aos poucos arranha-se a alma… aos poucos arranha-se a alma…
Se eu subo para o palco eu não peço barulho...
Eu tinha-o de mais em casa
Aquilo que eu escrevo é aquilo que me rasga
Em cada piano do puto das Caldas…
Até o tambor troar, até o tambor troar...
Até o tambor troar, até o tambor troar...

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